A noite mal havia clareado quando os exames de Beatriz ficaram prontos. A médica-chefe entrou com a prancheta em mãos, séria, mas sem alarde.

— Ela está com um leve quadro de anemia e oscilação na pressão arterial. Nada grave, mas suficiente para o desmaio. A exaustão também está pesando — explicou, enquanto preparava a medicação.

Ela recebeu um soro com suplemento de ferro, algo para estabilizar a pressão, além de um calmante leve. O sono veio como um alívio. Os traços tensos no rosto de Beatriz finalmente se suavizaram.

— Ela vai dormir pelas próximas horas. O corpo precisa — disse a médica, cobrindo-a com um lençol limpo.

Do lado de fora, Logan observava tudo em silêncio. Mas um grito abafado soou do corredor.

— Mari! — chamou uma das enfermeiras.

Ela estava parada, os olhos distantes, o corpo enrijecido como se a alma houvesse sido desconectada do presente. Sem choro. Sem palavras. Simplesmente... desligada.

Logan co