Em Brasília, a madrugada era densa.

Marcos Vieira, o agente da Interpol, entrava novamente na casa do juiz Paulo Bastos.

Ali, reunidos na sala, estavam:

Lia (mãe da Bia), promotora de Justiça, com o olhar firme, embora o rosto estivesse abatido;

Henrique, o pai de Bia, juiz federal, de expressão tensa e protetora;

Renata, a atual esposa de Henrique, uma mulher serena, que segurava com força a mão da enteada;

E Alice, a irmã adolescente de Bia, de apenas 15 anos, cabelos longos, olhos assustados, mas cheios de determinação.

Marcos começou com voz baixa.

— Vocês estão sendo monitorados.

Já há homens seguindo vocês… não saiam dessa casa por nada.

Henrique apertou os lábios.

— Já esperávamos isso.

Mas… minha filha… ela está bem?

Marcos assentiu.

— Está segura nos Estados Unidos.

Mas vocês não devem tentar contato com ela.

Eles monitoram tudo.

Lia cruzou os