Esse novo dia, para aquelas pessoas, trazia uma sensação de confusão. Ainda estavam aturdidos pelos momentos de tensão que viveram na noite anterior. Jéssica tinha um olhar fixo, um tanto inerte, e andava lacrimejando pela casa, fazendo tudo no automático.
Hugo procurava uma maneira de abordar o assunto sem parecer invasivo. Maria tentou assumir os cuidados com os pequenos, presumindo que a mulher que chorava o tempo todo não conseguiria fazer nada.
Ficou surpresa quando a mesma a pegou depois do banho, arrumou seus cabelos de maneira tão carinhosa. Não houve gritos nem puxões para machucar. Não, ela era gentil e fez um penteado que Maria nunca tinha usado.
A menina olhou no espelho e ficou encantada com a própria beleza. Estava arrumada e perfumada como uma criança normal. Foi difícil conter a emoção. Abraçou Jéssica com o mais sincero dos abraços.
Ela sentiu algo nesse momento. Não estava presa no limbo de desespero, nem por um segundo. Olhou para a linda menina à sua frente pela