Eu ouvi a voz de Gabriel entrar na minha mente.
— Desculpe, Alfa, eu não pensei.
— Está tudo bem, mas eu preciso falar com você a sós. Eu te procuro depois.
Cortei a conexão mental e agarrei o pulso de Diogo. Assim que o toquei, senti faíscas explodirem na minha mão, me forçando a soltá-lo como se tivesse me queimado. Não conseguia tocá-lo; era demais para mim.
Ele arqueou uma sobrancelha, olhando para minha mão agora fechada em um punho.
— Você precisa que eu vá a algum lugar com você?
Respondi tentando desviar a atenção.
— Estamos indo para o hospital... para terminar o tour.
Ao chegarmos, Danilo fez sinal para Diogo sentar-se na cama do hospital. Diogo me olhou feio, claramente desconfiado.
— Você mentirosa!
Não pude evitar a resposta que escapou dos meus lábios.
— Certamente você já está acostumado com uma mulher mentindo para você, não é, Diogo...
Ele colocou a mão no coração, fingindo dor.
— Ai!
Danilo, focado nos ferimentos de Diogo, comentou.
— Você deveria ter tomado mais líqu