Diogo tinha acabado de entrar no quarto. Pedro estava perto da cama, e meu lobo não gostou nada da proximidade dele com Matilde enquanto ela estava vulnerável. Tive que enfrentá-lo.
— Diogo, eu tenho o direito de saber de quem estou cuidando…
— Você não está, seus médicos estão. Não me venha com essa m*rda, Pedro. — Me aproximei, minha voz saindo mais agressiva do que eu pretendia.
— Que m*rda? Você está em território da minha Matilha. Eu poderia ter matado vocês dois no momento em que saíram daquele armazém.
— Então por que não fez? — Eu sabia que ele era arrogante, mas achava mesmo que teria uma chance contra mim?
— Ela, eu gosto. Ela é muito atraente... muito atraente para ser casada com você. Você, eu ainda estou debatendo.
— Como se você tivesse uma chance! — Cruzei os braços, irritado com sua petulância.
— Por tudo o que sei, isso pode ser uma tentativa elaborada de obter informações sobre minha Matilha... Estou sendo muito confiável aqui.
Ele estava certo em ter dúvidas, mas eu