Eu escrevi, e as lágrimas escorreram pelo meu rosto ao terminar as últimas palavras. Eu não queria admitir para mim mesmo que ela não voltaria. Mesmo que eu não ousasse tentar trazê-la de volta, isso era o mínimo que eu poderia fazer para garantir que ela estivesse bem.
Dobrei a carta, coloquei-a em um envelope e chamei Cássio, meu Beta, pelo vínculo mental para que me encontrasse em minha casa.
Cássio chegou poucos minutos depois do chamado e ficou surpreso ao ver a sala de estar vazia, com nada além de uma mesa e uma cadeira.
— Como a Amanda está se virando? — Perguntou ele, preocupado com minha destinada.
— Enviei ela para passar um tempo com o pai. — Respondi.
— Caramba, Léo. Você está com uma cara péssima. — Disse ele, e eu assenti.
— Estou me sentindo assim também. — Retruquei, e ele deu um sorriso triste.
— Graças ao sacrifício dela, eles não nos exterminaram. Ela sempre será minha Luna. — Disse ele, falando sua verdade, e eu assenti porque sentia o mesmo.
— Tudo isso é culpa do