Era a quinta noite de Signe na mansão do doutor Wedel, e em cada dia o mesmo sonho, a mesma garota, o mesmo homem sem face, noite chuvosa, trovões e relâmpagos… A dor de cabeça havia se tornado corriqueira e por isso tomar aspirinas havia se tornado rotina.
Ela não conseguia entender o motivo e também era difícil de se chegar a uma conclusão plausível, sonhar o mesmo sonho tantos dias seguidos era algo até aquele momento considerado improvável.
Signe estava começando a ficar incomodada com isso, despertar repentinamente assustada e banhada de suor, toda vez levando a mão a cabeça e barriga.
Sigurd Wedel estava sendo um bom anfitrião, se bem que na maioria das vezes, ela não o via. Sempre estava trancado em seu escritório e havia se tornado uma pequena rotina. Aba