—Lia... Lia, acorde... temos que ir... —sua voz favorita ecoou em sua mente devagarinho, enquanto ele tentava piscar os olhos várias vezes.
Foi um pouco difícil, mas abrir os olhos e ver o Said mais claramente de joelhos diante dela a fez saber que era hora de se levantar o mais rápido possível.
—Me desculpe... —ela se sentou abruptamente, levando o pano para se cobrir, mesmo usando um vestido, que não a ajudou muito a descansar.
Seu cabelo estava solto e ela devia ter ficado pior do que nunca, além de ter chorado parte da noite antes de adormecer, e de ter lágrimas secas nos olhos.
—Por que seus olhos estão vermelhos? —a pergunta do homem curioso a alertou.
—Eu... às vezes acordo assim, talvez seja este pano... —Lia tirou o pano de cima dela, e tentou se levantar, mas Said a deteve.
—O que aconteceu, você pode me dizer?
—Não é nada. Às vezes a lã me dá alergias, por isso meus olhos estão um pouco vermelhos. Minha pele às vezes é... um pouco delicada.
O xeque ficou observando-a por um