Desci para o desjejum na intenção de fazer a última refeição ao lado do meu marido.
Victor estava faminto. Ele comia e por vezes olhava o relógio de pulso.
Eu não vi Durval o esperando, como sempre o fazia. Ele costumava ficar parado na porta segurando o seu quepe.
— Está preocupado com alguma coisa, Victor?— eu quis saber.
— Não, não! Claro que não! — ele falava agitado.
Eu dei de ombros e voltei a comer minha salada de frutas com iogurte.
De repente, uma visita, uma voz conhecida:
— Bom dia!
Eu ergui os olhos sem acreditar. Era a minha mãe!
Victor se levantou animado para recebê-la. Dona Armênia estava eufórica. Olhava todos os cantos da casa, enquanto se aproximava da mesa.
Eu fui recebê-la sorrindo, mas aquilo me pareceu, no mínimo, estranho.
— Ainda bem que cheguei a tempo para o café! Estou faminta!
Minha mãe encheu a casa de alegria. Durval sorria na porta de entrada. Eu imaginei que ele a pengou no aero