Cheguei na mansão, fora de mim. Durval voltou para a empresa, enquanto eu atravessei o enorme jardim em passos largos.
— Não tenha pressa! Cada dia é uma vitória!
Eu parei assustada procurando de onde vinha a voz.
— Clovis! Quase me matou de susto!— Eu exclamei segurando o peito.
— A senhora tem boa memória!
— Eu decorei o nome de todos vocês! — respondi sorrindo.
Sentei-me no banco de pedra ao lado do homem simpático e confessei:
— Com exceção dos seguranças. Não me pergunte o nome deles!
Clóvis se punha a podar alguns galhos, calmamente, enquanto falava:
— Senhora, tenha paciência com o menino! Ele já sofreu muito!
Eu fiquei chocada.
— Menino! Chama o Victor de menino? O rei da soja! O homem de coração frio! Para mim, o homem de pedra!
Incrivelmente, Clóvis teve uma crise de riso.
— Verdade!— eu já me contagiava com o riso fácil de Clóvis.
— Esse não é o meu menino! Criaram essa imagem! Ele é um gigante nos negócios, e