Eu desci do cavalo para observar toda aquela terra que agora me pertencia. Paguei um preço alto por ela, mas olhando agora, valeu a pena.
Arthur amarrou o seu cavalo numa árvore, próximo do meu e veio suspirando.
— Eu gosto disso, Nora! Gosto desse ar, aqui eu sinto paz!
Eu me virei e ele estava com o braço apoiado nos meus ombros.
— Eu sinto que voltei a minha essência! Aqui é o meu lugar!— eu disse.
Arthur acariciou o meu rosto, delicadamente e disse olhando nos meus olhos:
— Acho que teríamos dado certo, não fosse o homem de pedra!
Eu ri, achando graça.
— Você também o vê assim?
— Todo mundo! Aquela estátua faz jus aquele coração de pedra!
Eu fiquei pensativa. Victor era quente e já não me lembrava mais uma pedra.
— Está pensando nele?— Arthur me trouxe de volta.
— Ah, eu…
— Você o ama!— ele deduziu.
Eu baixei a cabeça e em seguida a sacudi, batendo a poeira das calças.
— Vamos indo, Arthur, ainda tenho que dar uma olhada na contabilidade!
Eu passei por Arthur e el