No dia seguinte, eu desci para o café e fui recebida como uma rainha. Victor estava ao pé da escada segurando o corrimão e os funcionários, com exceção de alguns seguranças, estavam embaixo, enfileirados. Parecia aqueles filmes em que a princesa desce as escadas para encontrar o seu príncipe e os súditos ficam a ovacionar.
Eu aceitei a mão estendida do Victor, cumprimentei a todos com um aceno e seguimos para a mesa do café.
Victor me olhava com os olhos brilhando. Ele devia estar se sentindo vitorioso, achando que me dobrou, depois de me sequestrar como se isso fosse a coisa mais normal do mundo!
Ele puxou a minha cadeira e falou bem próximo ao meu ouvido:
— Dormiu bem, querida?
Eu estremeci. Só me lembrava dele me recriminando por eu ter bebido demais.
Diana sentou-se à mesa e tomou café conosco. Aquela novidade me agradava.
— Fico feliz por você, Diana! — eu disse sorridente.
— Obrigada Nora! — ela disse emocionada, olhando para Victor.
— Nora, nossa família precisa au