Eu aceitei a mão estendida e segui por entre as árvores. Passamos pelo estacionamento e eu pensei que Alberto fosse querer me levar para o seu carro. Já estava pronta para recusar, mas ele passou direto, e como se estivesse no jardim da sua própria casa, ele me conduziu para um lugar silencioso, onde não podia-se ouvir mais o som da música que animava a festa.
Paramos numa mureta que dava vista para a rua deserta, e que rodeava o espaço gigantesco, escolhido para a festa.
Alberto soltou a minha mão e ficou de frente para mim. Eu encostada na mureta, olhando os olhos tranquilos dele.
— Está melhor agora?— ele quis saber.
Eu suspirei aliviada e um sorriso saiu dos meus lábios.
— Você sempre me socorre. Está sempre num lugar estratégico quando eu preciso. Parece me conhecer muito bem!
Alberto sorriu com ternura e afastou os fios finos de cabelos que voavam sobre o meu rosto. Ele suspirou calmamente e falou carinhoso:
— Eu amo você. Sou capaz de