Lucca ficou em silêncio e seguimos um tempo sem dizer nada, pelo caminho suntuoso, cercado de árvores esplendorosas e altas, cheias de folhas, que balançavam com o vento fresco vindo do mar.
— Se eu dissesse que nunca havia bebido antes, acreditaria em mim? — perguntei, apertando levemente o braço dele, apreensiva.
— Sim, acreditaria. Porque sei que a imprensa só mostra o que vê e o que quer que suponhamos que aconteceu.
— Você... Leu o que escreveram sobre mim?
— Sim.
— E pelo visto seu irmão... E certamente seus pais.
— Sim — confirmou de novo de forma monossílaba.
— Sabe aquele momento que você planeja uma coisa e dá tudo errado? Então... Foi o que aconteceu naquela noite. O paparazzi não era para estar ali. Para começar eu nem deveria ter bebido e sequer sabia que os espumantes estariam ali.
— E seu segurança? Qual a relação de vocês?
— Amigos.
— Mas... Não cheguei a ver imagens, mas a notícia que se espalhou, de forma sensacionalista, era de que tinham um caso.
— Um caso? — Eu ri