— Mas... Você atropelou Donatello. — Odette arqueou a sobrancelha. — E... Ele não é uma mosca.
— Só não quero que me joguem na fogueira, porra!
Ela sorriu e balançou a cabeça, aturdida:
— Já não queimam mais na fogueira mulheres que mexem com ervas e plantas e combinam aromas e sabores.
— Ainda assim, escondo meu segredinho! — Pisquei, pegando a bolsa e saindo, puxando-a pelo braço.
— Sabe que estamos no século XXI, não é mesmo?
— Ainda assim estranhariam uma princesa que gosta de fazer chás, sucos detox e bebidas naturais.
— Se sente melhor?
— Saber que ele está vivo me transformou em outra pessoa, acredite! Agora é só pedir desculpas, recuperar minha popularidade e...
— Acalme-se, Aimê. Vamos com calma. A primeira coisa a fazer por enquanto é pedir desculpas por tê-lo atropelado.
— Não foi por querer...
— Ainda assim o atropelou.
— Meu maior erro foi não ter prestado socorro.
— Você-o-atropelou, Aimê! — ela repetiu, vagarosamente.
— Teoricamente foi sem intenção.
Odette parou e segu