Tara
Acordo suando e sem conseguir mexer nada além da
cabeça.
Não sei como vim parar na cama de Mason, presa nos
braços e pernas dele.
A audácia desse homem não tem limites. Tento escapar de
seu aperto, mas isso só parece piorar as coisas. Seus braços me
apertam mais enquanto ele murmura algo ininteligível no meu
cabelo.
— Mason. — Empurro seu peito.
— Shh. — Ele beija o topo da minha testa antes de soltar um
suspiro baixo.
— Acorda. — Eu o empurro com um pouco mais de força, o
que parece fazer efeito.
Ele pisca para o teto antes de olhar para mim.
— Bom dia. — Seus braços continuam me prendendo a seu lado.
— Pode pegar seu bom dia e enfiar no rabo.
Ele ri, e fico instantaneamente incomodada pela maneira
como o som aquece minhas entranhas como álcool no auge do
inverno.
— Tem algum motivo para eu estar na sua cama?
— Porque eu queria poder fazer isso.
Minhas costas acertam o colchão logo antes de seus lábios
apertarem os meus. O beijo é um completo contraste com o
desespero de ontem,