Tara
— Estamos chegando?
Quando o motorista de Mason me ligou dizendo que ainda tinha algumas coisas minhas para ser pegas, não hesitei em ir, Mason queria que eu sumisse de sua vida e qualquer pertence meu, menor que seja, poderia estar o irritando.
— Sim. — Ele bate no volante no ritmo da música que sai do rádio.
— Parece que estamos dando voltas há horas.
Ele ri.
— Faz meia hora. No máximo .
Um raio corta o céu.
— Vai chover logo.
— Que conveniente — Ele responde com a voz seca.
— Vai me dizer o que está acontecendo ou vai seguir com o elemento surpresa aqui?
— Não sou eu que vou surpreender você.
— Quê?
Ele para o carro e destrava as portas.
— Saia.
— Está de brincadeira?
— Infelizmente não. Mas tenho certeza de que você gostaria que eu estivesse.
Não mexo um músculo. Ele sai do carro e dá a volta pelo capô para abrir minha porta.
— Vamos.
— Estamos no meio do nada.
— Pare de ser dramática. Passamos por um Starbucks há dez minutos.
— Por que estamos aqui? — Estou chocada demais