Mundo de ficçãoIniciar sessãoO entardecer parecia pintar a mansão Ferraro com tons de ouro e cobre. O sol morria atrás dos jardins, refletindo sua luz nas janelas amplas e nas colunas de mármore que guardavam o imponente casarão. Do lado de dentro, um silêncio elegante dominava os corredores, o tipo de silêncio que antecede visitas importantes, quando até o ar parece prender a respiração.
Clara estava na escada, com uma das mãos apoiadas no corrimão, observando discretamente o vai e vem de empregados apressados. O coração batia mais rápido do que o normal. Ela já havia ouvido o ronco do motor do carro que tinha acabado de adentrar o portão de ferro, mas, por alguma razão, sentiu o ar deixar o peito, quando as portas do veículo se abriram.
O motorista des







