Capítulo 68
Ela parou o carro preto e reluzente diante da entrada do hotel, um dos mais luxuosos e imponentes da França. As portas giratórias de vidro refletiam as luzes douradas do lobby, onde arranjos florais perfumavam o ambiente.
Leonardo saiu primeiro, deu a volta com naturalidade e abriu a porta para Alana, oferecendo-lhe a mão.
Ela desceu com a elegância de quem nasceu para aquele tipo de cenário: o vestido longo, de tecido fluido, delineava seu corpo com sutileza; o casaco sobre os ombros a protegia da brisa fria da noite parisiense; a bolsa discreta, mas caríssima, completava o visual impecável.
Leonardo ajeitou o próprio terno e soltou um leve assobio:
— Você está… simplesmente deslumbrante.
Alana sorriu, segurando o braço dele com naturalidade:
— Espero que sim. Esta noite será… interessante.
Leonardo sorriu e, lado a lado, atravessaram o tapete vermelho que se estendia até o interior do hotel.
Os olhares se voltaram imediatamente para eles assim que entraram: o casal exala