Capítulo 107
Na manhã seguinte, Alana voltou à Corporation Dumont. Ainda sentia uma leve pontada de cansaço, mas o sorriso no rosto mostrava o quanto estava feliz por estar de volta à rotina e principalmente ao lado de Leonardo.
Ele a acompanhou até sua sala, como quem escolta um tesouro. Durante o dia, tudo parecia normal. Reuniões produtivas, sorrisos dos colegas, o carinho dos funcionários. Nenhum sinal do homem do elevador. Leonardo, no entanto, continuava atento. Seus olhos vasculhavam discretamente todos os rostos pelos corredores.
Já era fim de tarde. Alana caminhava pelo setor administrativo em direção à sala da última reunião do dia. Estava com a pasta na mão e o olhar focado quando, de repente, seus passos diminuíram… e pararam.
Ali, a poucos metros de distância, um homem de costas conversava com um dos funcionários. Algo nele fez cada célula do corpo de Alana gritar em alerta. A nuca arrepiou, e o estômago se contraiu.
— É ele... — sussurrou para si, o corpo congelado.
Leon