— Que bom! Veja, parece que Matarás continua intacta. Só espero que deixem-nos entrar... — O velho arrumou a pequena casaca e apoiou-se na lateral da embarcação para observar a ilha.
Havia um sol muito forte ali, banhava seus ombros de forma muito reconfortante, pois aliviava a lembrança da quase hipotermia do dia anterior. O barco aproximou-se lentamente do píer e dois guardas matarasos já os esperavam.
— Documentos por favor! — Gritou um deles.
— Sim, claro! — Omar berrou de volta, enquanto laceava a corrente entre o barco de o poste no píer. — Aqui.
O guarda mais velhos aproximou-se do primeiro e juntos leram os três documentos.
— E o garoto? — Disse o mais velho, apontando para Afonso.
— Ah... — Omar aproximou-se do guarda. — Nós fugimos de São Havier, entende? Houve uma invasão e nós... nós conseguimos escapar.
— Sem documentos serão deportados. — Disse de forma mecânica o guarda mais novo.
— Estão comigo! — Berrou