Capítulo 15

O garoto trabalhou um pouco mais que as outras vezes; tirou o pó do balcão e de todas as prateleiras, encheu-as de doces e pães e varreu o chão, limpou as vitrines e por fim organizou todo o estoque. Antonella logo surgiu atrás do balcão, com uma cesta forrada por um pano branco.

— Aqui, querido. Leve-a para Héctor. — Disse a moça, sorrindo timidamente e Heitor consentiu. Seguiu para a rua e pôs-se a caminhar.

O frio parecia queimar seu rosto, a rua estava mais vazia que durante a ida à padaria. Até as árvores pareciam imóveis, talvez pelos galhos e pelas folhas congeladas. Mas não nevava mais, o céu parecia limpo e por vezes o garoto pôde ver aves cortando os ares.

Chegou, então, na velha biblioteca. Estava com o mesmo aspecto de abandono. Qualquer um que passasse em frente diria que ela se encontrava fechada há anos e, dessa vez, até o parque em frente estava vazio. Heitor abriu a porta e o barulho metálico que anunciava a entrada de alguém soou pelo silenc

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