— Obrigada por não deixar Túlio me bater ou arrancar meus dedos. Valeu mesmo.
Cloe sabia que só por esse motivo a garota a via de forma diferente. Se tivesse enfrentado, gritado com ela e as outras, na certa ela ainda guardaria mágoa, ou se tivesse deixado Túlio a agredir, estaria na lista negra dela. Sua humildade mostrara á Milla que ela não era metida.
— De nada. Será que poderia me ajudar? – ela aproveitou que a menina estava de guarda baixa, pedindo desculpas e tudo.
— Te devo uma, Cloe. O que precisa?
— Preciso vê-lo, Milla. Preciso falar com ele ou vou acabar enlouquecendo. – desabafou.
Milla deu uma risadinha antes de dizer:
— Amiga tu sabe que ele tem um estúdio de tatuagens, né?
— Não, eu não sabia!
Cloe estava estupefata, não sabia mesmo que ele tinha um estúdio.
— Pois é, mana. É para ele que vim ver a tal impressora. A dele deu um problema e ele precisa para os transfers, aqueles papéis que usa para os desenhos, sabe, para colocar na pele da pessoa o desenho e tal, antes