Já tinha passado uma hora e nada de uma informação de Janessa. Eu já estava aflita e, para piorar, não podia contar para ninguém porque era de madrugada. As horas passavam e nada. As lágrimas teimam em rolar dos meus olhos e, em meio a essa aflição, começo a fazer uma prece silenciosa para que ela se recupere.
Uma enfermeira passou e a chamei, mas ela não sabia me informar nada. Estava preocupada até que vi a doutora Alice.
"Doutora, por favor, me conta o que está acontecendo?", ela olhou para mim.
"Venha até a minha sala, precisamos conversar urgentemente."
Ao ouvir essas palavras, eu senti o meu coração acelerar. Assim que entramos em seu consultório, ela me pede para sentar.
"Vou ser bem franca com você, Mellory, o LLA está um pouco mais agressivo."
"E o que temos que fazer?", pergunto a ela, que suspira.
"Ela precisará fazer quimioterapia." Uma lágrima escorre dos meus olhos.
"Essas coisas são dolorosas e cansativas, não é? Ela vai sofrer? Acho que o transplante é mais rápido."
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