Mellory Bragança Peres
Quando me aproximei com Nessa, as meninas se calaram. Olhei para elas sem entender, e Celina disse que depois conversaria comigo.
Fizemos um lanchinho na praia. Quando Janessa pediu para comprar o camarão frito que um cara estava vendendo, eu não deixei, não autorizei. Não é nem por nada, mas é porque eu não sei a procedência dessas coisas. Minha filha ficou triste, só que eu não posso arriscar a saúde dela.
As meninas olharam para mim como se eu fosse uma mãe louca.
"Amiga, camarão não está proibido na agenda dela", Maryanna tenta remediar a situação.
"Não posso simplesmente deixá-la comer coisas sem procedência. Não é nem por nada, mas fico preocupada com a sua situação."
"Você se tornou o pior tipo de mãe que alguém pode ter."
"Como assim, Celina?" Não entendi o que ela disse.
"Você é aquela mãe do 'não'... não faça isso, não faça aquilo, não... não... não", ela diz, e Mary sorri.
"Sério que vocês não entendem? Ela ainda não está curada, e tenho muito medo qu