67. A PROTEÇÃO DE CLARK
Ela tentou murmurar algo, mas estava fraca demais para formar palavras. Clark a segurou com firmeza, ignorando os olhares curiosos das poucas pessoas ao redor, e caminhou rapidamente até seu carro. Sem hesitar, Clark carregou Aline cuidadosamente e a colocou no banco do passageiro de seu carro. Ele ajustou o cinto de segurança dela com delicadeza, tentando disfarçar o nervosismo que fazia seu coração disparar. Segurando o volante, pisou no acelerador, dirigindo em alta velocidade pelas ruas da cidade. Seus olhos alternavam entre a estrada à frente e o rosto de Aline, ainda pálido e sem reação. Ele sabia que o tempo era crucial.
— Aguente firme, Aline, estamos quase lá — murmurou ele, como se suas palavras pudessem de alguma forma alcançá-la naquele estado.
No hospital, Clark aguardava ansiosamente por notícias enquanto Aline ainda estava adormecida em um dos quartos. Ele andava de um lado para o outro no corredor, os pensamentos girando em torno do que havia acontecido naquela noite