298. NÃO VÁS POR ESSE CAMINHO, FILHA
Camélia continua vociferando em meio ao choro. Os guardas eram ótimos, insistiram em revisar a casa, eles não queriam deixá-la sozinha! Não queriam!
—E o que foi que eu fiz? —pergunta furiosa—. Não lhes prestei atenção porque a avó disse que tudo estava bem, e eu os mandei embora! Snif…, snif…, snif… Você entende por que é minha culpa, mamãe? Eles não queriam ir embora, não queriam! Se eu tivesse feito isso, eles teriam encontrado Leandro e nada disso teria me acontecido! Então não me diga que não é minha culpa, porque é sim! É! Snif…, snif…, snif…
—Está bem, acalme-se, filha, você não deve se alterar assim —se apressa a senhora Lirio a lhe oferecer um copo de água, tentando acalmá-la. Ela vê que realmente