Gabriel ficou em silêncio, franzindo a testa enquanto caminhava em direção a Clara, desabotoando os botões do seu terno com gestos deliberados antes de tirar o paletó.
Ao chegar ao lado dela, vendo suas roupas rasgadas e o forte cheiro de álcool, o olhar de Gabriel ficou ainda mais duro enquanto ele colocava o paletó sobre a mulher franzina.
A normalmente calma Clara gritou de repente, começando a resistir violentamente:
— Não me toque!
Os dedos afiados da mulher arranharam o longo pescoço de Gabriel, deixando marcas profundas.
Gabriel sentiu uma dor ardente no pescoço, suas sobrancelhas bonitas se contraíram fortemente, e ele envolveu Clara com o paletó, abraçando ela firmemente em seus braços:
— Clara, não tenha medo! Sou eu! Eu sou Gabriel!
Clara disse:
— Me solte...
— Não tenha medo, está tudo bem! Ninguém vai te machucar!
Clara estava bêbada e sua consciência não estava clara, ela só conseguia pensar que os bandidos queriam machucá-la!
Clara lutou desesperadamente, mas o homem a s