O silêncio tomou conta do ambiente de repente.
Davi raramente expressava seu amor diretamente.
Geralmente, a forma como esse homem demonstrava seu afeto é na intimidade, com gestos que a faziam corar.
A voz do homem, profunda e atraente, ecoava como se estivesse ao lado dela.
Os cílios de Nicole, delicados como os de um leque, tremiam, e os dedos que seguravam o celular se apertavam involuntariamente, seu coração também pulsava forte, inundado de uma doçura que lembrava açúcar, e os cantos de seus lábios se erguiam sem que ela percebesse.
A luz do luar naquela noite era suave como água.
Olhando para a lua cheia pela janela, Nicole murmurou em voz baixa:
— Eu também te amo.
Um silêncio se seguiu do outro lado da linha, interrompido então pela voz baixa e alegre do homem:
— Diga de novo.
Nicole repetiu:
— Eu também te amo.
Davi sorriu suavemente:
— Boa menina. Já está tarde, vá descansar.
— Está bem, então você também descansa logo, não se sobrecarregue. — Disse Nicole.
— Está bem.
Sem m