Era Enzo.
— Não tem problema, pensei que fosse o Fábio. — Disse Nicole. — Você ligou por algum motivo especial?
— Não posso ligar sem um motivo? — A voz masculina, baixa e suave, carregava um sorriso gentil.
— Não é isso.
— Nicole, vou voltar para a Cidade Aurora em alguns dias. Amanhã à tarde tem uma exposição de um pintor de quem você gosta. Que tal irmos juntos? — O tom suave do homem tornava difícil recusar o convite.
Enquanto isso, a milhares de quilômetros de distância, em uma mansão, no escritório, Enzo se sentava em uma cadeira, contemplando o jardim pela janela. Com uma mão segurava o celular e com a outra batia levemente no braço da cadeira.
O sol iluminava seu rosto sorridente e atraente. Seus olhos eram profundos e brilhantes, embora um deles tivesse uma pequena diferença em comparação ao outro, algo imperceptível a menos que observado de perto.
Quando Thainá descobriu sobre Enzo, havia um estudo sobre olhos protéticos no laboratório e rapidamente levaram Enzo