Mansão dos Amorim.
Malena acordou lentamente, abrindo os olhos aos poucos e se deparou com um rosto jovem e bonito.
— Dedeu. — Chamou ela suavemente.
— Mãe, sou eu.
— Durval?
Malena se tornou mais alerta e tentou se sentar. Durval prontamente estendeu a mão para ajudá-la e cuidadosamente posicionou um travesseiro macio atrás de sua lombar.
Malena, intrigada, perguntou:
— Durval, o que faz aqui?
— Vim ver a bela adormecida.
Malena riu:
— Veio me fazer companhia por não ter o que fazer? Cuidado para que não conte ao teu pai e ele te dê uma surra.
— Estou falando sério. — Respondeu Durval, com um ar grave.
Malena olhou para ele, sorrindo maliciosamente:
— Se falasse essas coisas bonitas para as garotas, não estaria sem namorada.
Durval deu de ombros:
— Elas que não têm bom gosto por não gostarem de mim. O que posso fazer?
Malena, após um olhar, comentou:
— Aliás, aquela garota da família Pimentel que teu avô mencionou da última vez, achei ela bastante interessante. Que tal a encontrares?