Eugênia
Naquele dia o que parecia impossível aconteceu. Ao sair da sala de reuniões do castelo em Minsk, tentando acalmar meu filho Estevam, avistei um homem, que de imediato pareceu-me familiar. Percebi queassim que ele me viu, correu pelo corredor na direção oposta e cobriu-se com o capuz do manto que usava.
— Que estranho! — acabei falando em voz alta o que estava em meus pensamentos.
— O que é estranho, minha mãe? — Estevam perguntou confuso olhando na direção do corredor, porém o homem já havia desaparecido.
— Não sei dizer, acho que foi apenas meus olhos me pregando alguma peça. Pensei ter visto alguém familiar. Não deve ter sido nada, apenas minha imaginação. — Ainda assim não estava muito certa da-
quela conclusão.
— Vamos então, pois temos muita coisa para conversar pelo caminho até Neveri. Há muito que resolver, pensando em todas as possibilidades, de acordo com o que Rainha Malena decidirá nos próximos dias. Devemos estar preparados para tudo.
Deixei passar aquele momento,