A casa de Jacob e Luna estava iluminada com luzes suaves e decorada com flores frescas. O aroma de pratos deliciosos preenchia o ar, enquanto risos e conversas animadas ecoavam pelos cômodos. A noite era especial e todos os entes queridos estavam reunidos para um jantar que prometia ser inesquecível.Valentina e Joshua corriam pela sala, rindo e brincando, contagiando a todos com sua alegria. Jacob observava os filhos com um sorriso no rosto, sentindo o coração transbordar de felicidade.Luna, ao seu lado, segurava sua mão com carinho. Eles trocaram um olhar cúmplice, sabiam que era o momento certo para compartilhar a grande notícia.— Atenção, pessoal! — disse Jacob, erguendo a voz para chamar a atenção de todos. — Temos algo muito especial para compartilhar com vocês.Todos se voltaram para o casal, curiosos.— Luna e eu… vamos nos casar! — anunciou Jacob, com um sorriso radiante.Um silêncio surpreso tomou conta da sala por um instante, seguido por aplausos, gritos de alegria e ab
A tarde se transformava em noite e a casa de Jacob e Luna estava repleta de risos e alegria. Após a divertida manhã de decoração do quarto dos gêmeos, todos estavam ansiosos para o jantar de comemoração.Luna, com a ajuda de Mia e Kate, preparava a mesa na varanda com uma iluminação suave. A decoração era simples, cheia de amor: flores frescas, velas aromáticas e guardanapos dobrados com carinho.Jacob, agora vestido com uma camisa casual e jeans, cuidava da churrasqueira, preparando carnes suculentas, estilo churrasco brasileiro, e legumes grelhados. O aroma delicioso se espalhava pelo ar, aguçando o apetite de todos.Kevin, sempre animado, apareceu com uma caixa misteriosa nas mãos.— Preparem-se para uma surpresa que vai deixar este jantar ainda mais especial!Todos se entreolharam, curiosos. De onde ele tirou aquela caixa?— O que você está aprontando agora, Kevin? — perguntou Mia, rindo.— Vocês vão ver, mas só depois do jantar.As crianças, Valentina e Joshua, corriam pela casa,
O sol da tarde parecia entender a importância daquele instante. Dourado, delicado e generoso, ele se filtrava entre as folhas das árvores da chácara dos Lancaster, suave como um carinho. Parecia que o próprio universo fez uma pausa, conspirando em silêncio para que tudo ali estivesse em perfeita harmonia. A brisa leve fazia as fitas das cadeiras dançarem com graça, espalhando pelo ar o perfume fresco das flores recém-arranjadas. Os violinos, discretos, desenhavam no ar uma melodia serena, quase mágica.Era o dia em que Luna Harrison e Jacob Alexander Lancaster, dois nomes que haviam enfrentado o abismo da dor, selariam suas almas. Não como um recomeço, mas como a consagração de tudo o que sobreviveu ao caos.Mia e Kate, ao lado esquerdo do altar, pareciam flutuar em seus vestidos lavanda. O corte fluido valorizava as curvas e contrastava com a natureza ao redor, como se cada uma fosse uma extensão da paisagem. As duas se entreolhavam emocionadas e sorriam discretamente, recordando tud
O celebrante era um velho amigo da família, de voz firme e olhar terno, conhecido por conduzir cerimônias com o coração. Quando tomou sua posição diante dos noivos, o silêncio se fez com naturalidade. Era como se todos, sem exceção, estivessem de alma aberta para receber aquela união.— Hoje — começou ele, com um sorriso emocionado. — Não celebramos apenas um casamento. Celebramos o reencontro de duas almas que jamais deixaram de se pertencer. Celebramos a vitória do amor sobre a dor, as mentiras, o tempo. Jacob e Luna… vocês não apenas resistiram. Vocês floresceram e nós temos a honra de testemunhar isso.Luna sentia a mão de Jacob entrelaçada à sua como um laço eterno. O toque dele era firme, protetor, mas também vulnerável. Era como se ali, naquela troca silenciosa, eles confessassem tudo: os erros, os medos, os sonhos e os desejos que ainda estavam por vir.— Agora — disse o celebrante. — É o momento dos votos. Que esses votos sejam tão verdadeiros quanto tudo o que vocês viveram
A luz do sol já havia se rendido ao encanto da noite quando as primeiras estrelas começaram a surgir no céu. Um véu azul-escuro cobria o jardim da chácara como um abraço silencioso e as pequenas lamparinas, penduradas entre as árvores, piscavam como vagalumes encantados, lançando sombras suaves sobre os convidados. As mesas foram adornadas com flores do campo e o altar se tornava o símbolo vivo de um amor renascido.O som dos violinos cedeu lugar a uma melodia doce, de acordes suaves.— Senhoras e senhores, convido a todos a se aproximarem do tablado central para apreciarem a primeira dança de Jacob e Luna como marido e mulher — o celebrante, sorridente, anunciou.Jacob virou-se para Luna e estendeu a mão. Não havia pressa em seu gesto, apenas solenidade e encantamento.— Permite-me a honra dessa dança, senhora Lancaster? — perguntou com um sorriso brincalhão nos lábios, mas os olhos úmidos ainda brilhando.— Desde que você prometa que nunca vai me deixar parar de dançar — respondeu e
A madrugada se aproximava com passos calmos e o céu, coalhado de estrelas, parecia abençoar a festa como um teto divino. O jardim ainda pulsava com alegria, risos soltos, danças desajeitadas, taças tilintando e crianças correndo entre as mesas. Havia também um perfume de encerramento no ar, um sentimento de missão cumprida, de que algo grandioso fora testemunhado naquela noite.Luna caminhava descalça sobre o gramado, agora umedecido pelo orvalho, com o vestido levantado até os tornozelos. O véu já tinha sido retirado e o coque começava a se desfazer, deixando mechas soltas emoldurando seu rosto com uma beleza ainda mais suave e íntima. Ela parou por um instante perto da árvore onde estavam penduradas fotos dela com Jacob e os filhos. Passou os dedos pelas imagens como se tocasse pedaços vivos da sua história.Jacob a observava de longe. A cada passo de sua amada, ele sentia o peito apertar. O amor que sentia crescia a cada momento, desafiando seu corpo a suportá-lo. Aproximou-se d
O dia seguinte nasceu com o céu pintado em tons suaves de rosa e dourado,abençoando a todos. A brisa da manhã ainda carregava o cheiro das flores da festa, agora espalhadas pelo jardim como vestígios de um sonho vivido. Na casa da chácara, os sons de risadas infantis ecoavam pelo corredor, intercalados por passinhos apressados e vozes curiosas que chamavam por “mamãe” e “papai”.Joshua estava sentado no sofá da sala com os cotovelos apoiados nos joelhos, observando atentamente Jacob fechar a última mala. Ao lado dele, Valentina abraçava fortemente o vestido de noiva em miniatura que usou na cerimônia, como se ainda vivesse aquela linda noite.— Vocês vão voltar logo, né? — perguntou Joshua, tentando parecer forte, mas seus olhos entregavam o receio que sentia.Jacob se abaixou até ficar na altura dos olhos do filho e o puxou para um abraço firme.— Estaremos de volta em uma semana, campeão. Vamos mandar fotos todos os dias — sorriu. — E quando voltarmos, vamos passar um fim de semana
O avião pousou com suavidade na pista particular do resort nos Alpes Suíços, como se a aeronave compreendesse que ali começava um tempo diferente. Do lado de fora, o frio cortava o ar com seu silêncio branco, enquanto montanhas majestosas cobertas de neve se erguiam como guardiãs de um paraíso reservado apenas para dois corações que haviam resistido a todas as estações da vida.Jacob ajudou Luna a descer as escadas com um cuidado quase cerimonial. Mesmo com o casaco de lã, as luvas e a touca, ele a envolvia como se ela fosse feita de porcelana rara. Seus olhos não paravam de observá-la, parecia ter medo que a qualquer momento, ela desaparecesse em meio à paisagem encantada.— Está nevando… — murmurou Luna, estendendo a mão e deixando os flocos caírem suavemente sobre sua pele.— Cada floco que cai — disse Jacob, com um sorriso terno. — É um motivo a mais pra eu te agarrar e mantê-la aquecida.Ela riu, os olhos brilhando mais do que os cristais de gelo ao seu redor.Um motorista os agu