LXXVI. Que o pai me ajude!
Dani
Peguei o celular e liguei pro meu pai. Só chamava e nada dele atender. Liguei novamente e nada. Até que tentei pela terceira e última vez... e enfim, ele decidiu atender. E para minha surpresa ou não, ele atendeu novamente muito ofegante. Com certeza estava fodendo com àquela vagabunda da Bárbara. Mas o pior de tudo que ele era tão cara de pau e nem assumir isso conseguia.
Realmente por tudo o que tenho passado, Deus está me ensinando a ser cada dia mais forte, pois caso contrário, já teria desabado depois de tantas pedradas e guerras que tenho enfrentado nesses últimos tempos.
Respirei fundo e mantive a calma. Ou melhor, tentei manter né! Mas digo que isso era quase impossível.
— Alô!
Carlos: — Alô! Quem fala?
— Já esqueceu que tem uma filha? É isso mesmo que estou entendendo papai? - disse num tom debochado
Carlos: — Jamais meu amor. É que somente atendi sem olhar de quem era a ligação. Foi somente isso.
— Que desculpinha mais esfarrapada heim. O senhor já foi mil vezes melho