121. Nosso Mundo Inteirinho
O trajeto até a casa de Nathan é silencioso, mas confortável.
Ele dirige com uma mão no volante e a outra segurando a minha, de vez em quando lançando olhares rápidos, como se ainda estivesse preocupado.
— Para de me olhar desse jeito — digo, sorrindo. — Estou bem.
— Só checando — ele responde, levando minha mão até os lábios e beijando meus dedos. — Você desmaiou há algumas horas. Tenho direito de ficar preocupado, certo?
Assinto, sorrindo como uma boba.
Pouco depois, quando Nathan vira na rua dele, vejo um carro estacionado em frente à casa. Um carro que reconheço.
Nathan reduz para entrar na garagem no mesmo momento em que Logan sai do carro dele, gesticulando na nossa direção.
— Cara, foi mal — Logan começa, sem nem dar tempo para Nathan falar. — Já procurei em tudo que é canto, mas não encontrei a…
Ele para de falar e arregala os olhos quando me vê sentada no banco do passageiro.
— Ann — diz, com tanto alívio na voz que quase me faz chorar. Malditos hormônios. — Você est