Ainda em Blumenau | SC
Fernanda
No dia seguinte, bem cedo, acompanhei o Pietro até o local onde seria a tal reunião. Enquanto ele conversava com diversos executivos, muito distintos, mas todos com uma pinta de mafiosos e tinha um em especial que me causou até arrepios, e a pior sensação que alguém poderia sentir. Enfim, após horas e horas tomando cafezinho, folheando diversas revistas de moda, fofoca e toda futilidade de um modo geral, a porta onde estavam reunidos é aberta, e por ela surge o meu príncipe italiano, sorridente e esbanjando beleza por onde passava. Ele se aproxima da poltrona onde eu estava sentada, me dando um selinho e sorrindo me diz que conseguiu fechar o negócio. Fico imensamente feliz por ele, mas após sairmos do edifício empresarial a minha ficha caiu e parece que uma nuvem negra pousou sobre a minha cabeça. Eu murchei na mesma hora que lembrei, que hoje era a nossa despedida.
Por Deus, porque foi tanto me afastar do Pietro?
Por quê tinha que ser assim?
Estava