416 - ESPEREI SETE ANOS

Sabrina e Maurício chegaram ao apartamento dele. Ela respirou fundo quando a porta se fechou atrás de si, como se aquele simples gesto tivesse um peso simbólico: era a primeira vez em anos que um espaço se tornava só dela — sem grades, sem barulho metálico de chaves, sem sirenes ecoando. O silêncio que a envolvia não era o da prisão, pesado e sufocante. Era o silêncio da liberdade. Da escolha.

Maurício aproximou-se por trás, envolvendo-a num abraço firme, pousando o queixo em seu ombro.

— Seja bem-vinda à sua nova casa, amor — murmurou, com uma suavidade que contrastava com a firmeza de seus braços.

Ela sorriu de leve, emocionada, mas com um toque de provocação.

— Ainda não é minha casa amor. Nós combinamos que eu só viria morar aqui depois do casamento.

Ele a virou de frente e roçou os lábios nos dela antes de responder:

— E eu só estava esperando você sair para dar entrada no cartório. — O olhar dele brilhou de seriedade, mas também de desejo.

Sabrina respirou fundo, lutando contra
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