Chris
Ela estava arrependida.
E a culpa era minha. Se eu não tivesse falado da reunião, teria saído daquele apartamento com pelo menos a minha dignidade.
Mas não, eu abri a p¢rra da minha boca e ela me chutou para fora.
A intenção era conversar, tomando café, sobre o que faríamos.
Os dois.
Só que ela já tinha decidido que ia fingir que nada aconteceu.
E eu não podia fazer isso. Não podia e não queria.
Não quando pareceu tão certo.
- Vamos começar? - A Joana perguntou e eu levantei o olhar. Quase todos tinham chegado.
Ela não.
- Estão todos aqui? - Perguntei e a Joana me encarou com uma expressão estranha.
- Falta só a Isa, que está resolvendo uma demanda para mim. - Assenti. - Ela deve chegar logo.
Ela apontou o controle para a apresentação na parede e começou a explicar o briefing que tinham recebido na semana anterior, sobre um cliente antigo, que estava namorando o mercado.
A Heineken foi o primeiro cliente que eu mesmo fechei, a cerca de 3 anos, e era o nosso maior ca