Marcus suspirou, passando a mão pelos cabelos bagunçados enquanto sentava na beira da cama. Seus olhos ganharam um brilho suave, misto de saudade e ternura.
— Sophie sentiu muita falta de você, Amy. Ela falava de você quase todos os dias... até tentou me convencer a te procurar várias vezes. — Ele soltou uma risada fraca. — Agora que está prestes a fazer dez anos, ela já entende melhor tudo o que aconteceu. Desde a morte de Rose, até a sua repentina mudança de país.
Amy sentiu um aperto no peito. Pensar em Sophie, doce e esperta, partia seu coração. Ela sabia o quanto a menina tinha se apegado a ela e como a ausência repentina poderia ter sido confusa.
— Eu... sinto muito por ter desaparecido daquele jeito — disse Amy, a voz embargada. — Nunca quis machucar Sophie. Ela é uma garota incrível. Não merecia ter passado por essa turbulência com a gente.
Marcus assentiu, a compreensão estampada em seu rosto.
— Você foi importante para ela, e sempre será, se quiser.
Amy respirou fundo, busca