LUiZA
Quando eu vi o Felipe entrando naquele galpão, a sensação foi de alívio. Eu achei que o Chefe e a Renata haviam fugido, e jamais imaginei que eles pudessem estar escondidos. Na hora que eu vi que o chefe iria atirar no Felipe, eu não pensei duas vezes, foi instintivo. Eu sabia do plano dele, e durante o tempo que eu estava sendo feita de refém, eu fiquei sabendo que o alvo de tudo aquilo era atingir o Felipe de todas as formas.
Assim que eu levei o tiro eu não senti nada. Não sei se pela adrenalina, ou se o corpo demora a processar o trauma, só sei que eu demorei a perceber aquele tiro, e só depois que eu vi o sangue eu pude perceber que eu havia sido atingida, e aí depois de alguns minutos sim, eu comecei a sentir muita dor, a ponto de sentir tudo escurecer, parecendo que eu ia desmaiar.
Eu vi o Felipe gritando desesperado e chorando, ele começou a pressionar o ferimento, depois eu vi a Mari chegando e também chorando. Tinham também alguns socorristas que conversavam comigo para