Decidida a descobrir que era o dono da boate, me aproximei do Maguila perguntei:
— Oi Maguila, tudo bem? Você sabe o nome do dono da boate?
— Barbie, esse cara é do tipo de gente que você tem que tomar o máximo de distância.
— Eu não vou me aproximar dele, eu só precisava saber o nome.
— Poxa Barbie, não sei se posso te passar esse tipo de informação.
— Confia em mim Maguila, por favor — pedi na esperança de descobrir algo relevante. — Ninguém nunca saberá que foi você que me falou.
— Não se trata só disso — disse ele olhando ao redor. — Pelo que eu sei, esse cara é um assassino sangue frio, e eu tenho medo de você se encrencar.
— Eu não vou, eu prometo.
— Tá bom Barbie! Eu vou confiar em você — disse novamente olhando para os lados, na intenção de vê se alguém poderia está escutando. — Eu não sei o nome dele, mas o apelido dele é Lobo. Ele é chefão em um dos morros do Rio de Janeiro, mas não sei exatamente qual.
— Muito obrigado Maguila — falei o abraçando. — Eu vou ficar te devendo