Os dias de treinamento com Greg foram intensos, especialmente quando consegui escapar da braçadeira de plástico. Ele me ensinou técnicas de autodefesa, como destrancar portas, soltar amarras com panos e fitas, e me lembrava constantemente:
— Você não precisa ser mais forte que o seu inimigo, basta ser mais esperta e rápida! —Greg repetia isso enquanto me levava ao chão do tatame várias vezes, insistindo para que eu me levantasse e tentasse de novo.
— Estou começando a achar que quem quer me matar é você... — Eu cerrei os punhos, levando a unha quebrada à boca. — Dignidade? Não temos mais.
Ele riu do meu comentário e respondeu: — Antes uma unha quebrada do que um osso, não acha? — Estendeu a mão para me ajudar a levantar. — O chip em sua pele, incomoda?
— Não, na verdade até esqueço que está aqui. — Sorri sem jeito. — Tem certeza de que está funcionando perfeitamente?
— Sim, minha equipe vem monitorando todos os seus passos e me envia relatórios detalhados. — Greg assentiu com a cabeça