Lágrimas escorreram de seus olhos mesmo estando desmaiada. Acariciei seu rosto, pensando em tudo que esta mulher tinha passado sozinha nas mãos daquele psicopata.
— Greg, eu vou protegê-la! — Ergui o olhar determinado. — Você me entendeu?
— Estava ficando entediado mesmo com esta vida monótona de segurança. — Riu ele, assentindo. — Vamos acabar com ele!
Chegamos à minha casa, numa região próxima às montanhas de Seattle, onde era mais seguro. Carreguei Elisabeth no colo até o meu quarto, mantendo as cortinas fechadas para sua privacidade. Tirei os sapatos de seus pés delicados e fiz uma massagem, perdido em pensamentos.
— Como você foi parar nas mãos de um doente desses? — Puxei o lençol para cobri-la e olhei por cima dos ombros. — Vou descobrir quem ele é!
Eu sabia que, da mesma forma que eu o investigaria, estaria sendo investigado. No entanto, o maldito tinha uma vantagem: eu era uma figura pública, com uma ex-mulher maluca disposta a falar!
A passos firmes, fui até a sala onde