— Sra. Elisabeth, termine o seu café e não se atrase, como você mesma disse... — Abaixei a cabeça para sussurrar em seu ouvido — Temos que nos concentrar no contrato.
Ergui-me e saí, deixando-a estática no lugar. Dirigi-me diretamente ao escritório e olhei para o celular, onde uma mensagem de Greg solicitava que eu abrisse o e-mail particular que havíamos recebido. Fotos, relatórios médicos e raio-x estavam anexados, acompanhados por relatos contraditórios.
Puxei o telefone e liguei para meu segurança, também amigo de confiança:
— Greg, o que é tudo isso? — Olhei para a porta entreaberta e levantei-me para fechá-la.
— O passado da Sra. Elisabeth Lis, senhor. — Ele hesitou. — Ao que parece, ela sofreu abusos físicos, teve o braço quebrado, costelas fraturadas e uma cirurgia para controlar hemorragia pélvica.
— QUEM FEZ ISSO? — Apertei o aparelho com força e soquei a mesa com ódio. — QUEM FOI O MALDITO QUE A MACHUCOU? E COMO NÃO SOUBEMOS DISSO ANTES?
— Bem, senhor, há uma lacuna em toda