— Terminei... — Comentei, virando o notebook em sua direção. — Boa leitura. — Ameacei levantar-me, e ele ergueu uma sobrancelha, encarando-me e sorrindo.
— Está sendo uma aprendiz muito rebelde, Sra. Elisabeth. Devo puni-la? — Um pensamento intrusivo surgiu, questionando como seriam suas punições. Mordi os lábios por dentro, repreendendo-me.
— Como, senhor? — Fingi desentendimento.
— Eu disse que quero ouvir uma história antes de dormir. Não disse que iria ler. Pensei ter sido claro. Leia! — Patrik falou com firmeza, estendendo-se no sofá, jogando as pernas de cada lado ao redor do meu corpo.
Ele fechou os olhos, aguardando com uma serenidade que tornava inevitável a iminência do que estava por vir. Suspirei, percebendo que não havia para onde fugir. Meus olhos vagaram por suas pernas, robustas e bem definidas, subindo em direção à bermuda onde seu volume era inegável. Engoli em seco, consciente da intensidade do momento.
— Sinto seus olhos famintos sobre mim, Senhorita Elisabeth! — P