Reprimi uma risada diante da absurdidade da situação, mas Sr. Patrik estava determinado a continuar.
— Agora, Sra. Lis, como sua protagonista reagiria a um homem misterioso como eu invadindo seu espaço pessoal?
— Bem, ela provavelmente chamaria a polícia! — Respondi, sarcástica, esperando que isso encerrasse a encenação.
No entanto, Patrik ignorou minha resposta e continuou com suas falas dramáticas.
— Mas, e se houvesse uma atração irresistível entre eles? — Ele levantou uma sobrancelha sugestivamente.
— Isso é clichê e nada realista. — Revirei os olhos, percebendo que minha tentativa de participar da brincadeira estava se transformando em uma situação constrangedora.
— Então, deixe-me torná-la mais realista! — Em um movimento rápido, Patrik me empurrou no sofá deitando-se por cima, sua toalha havia deslizado para baixo, expondo o corpo sedutor.
Tampei os olhos e gritei.
— EU JÁ ENTENDI, SENHOR PATRIK, ESTÁ REALISTA DEMAIS! — Corei envergonhada.
— Sra. Elisabeth, abra os olh