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O asilo

Acordei cedo, lavei-me, tomei um gole de café e desci para o quintal. Como já estava se tornando hábito, procurei o banco do quintal perto da senzala. De longe avistei Maurine sentada ali e meu coração bateu mais rápido. O dia já subia claro e o sol começava a dourar o horizonte, enchendo o céu de revérberos alaranjados.

Aproximei-me da jovem e sentei-me ao seu lado; ela recebeu-me com um sorriso satisfeito. Vestia o mesmo ‘robe-de-chambre’ grosso, até os tornozelos, amarrado na cintura e por cima da roupa, pois a manhã estava bastante fria e um tanto úmida em virtude de uma tênue névoa matinal.

― Acordei muito cedo e não consegui dormir outra vez ― explicou a moça.

― Não precisa se desculpar ― asseverei. ― Eu também perdi o sono. Até parece que estamos marcando encont

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