Capítulo 48
Douglas entrou no apartamento de Moscou com passos firmes, guiando Eveline pela mão até a sala. O silêncio entre eles era doloroso, desconfortável, como se cada palavra dita no carro tivesse ainda poder de machucar. Ele colocou as chaves sobre o aparador e se virou para ela com um tom mais calmo, não queria mais discutir, ele só queria fazer as pazes.
— Eveline... você quer comer alguma coisa? Está pálida. Posso pedir algo leve.
Ela balançou a cabeça, os braços cruzados sobre o peito.
— Não, obrigada. Prefiro que você arrume logo tudo para voltarmos para Alegre Falls. Como você me prometeu.
Douglas suspirou, desapontado pela frieza. Queria que aquele momento fosse de reconciliação, mas ela ainda estava machucada e com razão, ele não parava de ser estúpido.
Ele deu um passo em direção a ela, mas antes que pudesse se aproximar mais, um vulto branco peludo atravessou o corredor com um latido alto. Bóris, o cão dele Husky Siberiano
agora fiel escudeiro de Eveline, parou na