O Alfa Indomável
O Alfa Indomável
Por: Myllena Raysnan
Prólogo

E lá estava eu, completamente nu dos meus dedos pingavam sangue estava em frente a uma pilha de corpos. Ofegante. Em meu peitoral, abdômen e costas eram evidentes as marcas de batalhas, ninguém era páreo para mim, e quem tentava me desafiar era simplesmente reduzido a cinzas, assim como os corpos que estão a minha frente. Uma pilha de coisas insignificantes.

- Mais uma matilha Ian! – Meu Tau não gostava muito de minhas escolhas, mas se eles não soubessem quem é que manda, muitos tentariam se rebelar contra seu genuíno, e isso era algo que eu não poderia aceitar quem da as ordens sou eu e se não me mostrar forte, minhas batalhas se tornaram mais frequentes. Era complicado ter que ceder a esse lado, mas ao meu ver era necessario também.

- Ao contrario Rafael, menos uma para me encher a paciência e como você mesmo salientou isso não era uma alcatéia, e sim uma matilha um bando de cachorros, que deveriam respeitar mais o que lhes é imposto... – Falei com meu tom superior que ele simplesmente odiava, revirava os olhos, e fingia que não era com ele que eu estava falando.

- Se é assim que quer ser reconhecido, "O Genuino Sanguinario"... Que seja, mas não me faça parte desse seu cenário de corpos, eu não entendo seu desejo descontrolado... – murmurou ao me seguir em um silêncio quase perturbador.

- Eles tem que me respeitar! — exclamei, beirando a irritação. Parei a sua frente o encarando com os olhos cerrados.

- Medo não é respeito idiota! – ele me cortou, passando por mim com rapidez. Dei de ombros.

- Bom, mas funciona do mesmo jeito. – Sorri em sua direção enquanto dava a volta e o seguia. Eu não posso negar o fato dele estar certo, mas eu assumi o cargo muito cedo deixando as alcateias com vontade de assumir o poder, e era isso que eu não podia permitir. Precisava mostrar quem realmente mandava; então comecei atacar as alcateias rivais, deixando as outras com medo e ainda que me odeiem, me respeitam. Era um pomto de vista do meu lobo que eu particularmente compsrtiljava e entendia.

- O que acha que sua companheira pensará de você ao ouvir sua fama? – Eu parei de vez com seu comentário. Sempre quis uma, mas sabia que não teria os Genuínos normalmente não têm companheiras foram poucos os que tiveram esse privilégio, e não seria diferente comigo, não tinha esperanças de achar minha metade, talvez nossas almas sejam completas. Um pensamento triste, ou não. Ficava dividido nisso, mas quem não quer achar alguém com quem possa compartilhar a vida? Embora ela seja cruel, devo admitir que lá no fundo, eu queria.

- Não terei uma, não se preocupe Rafael! – Disse tomando minha postura de Alfa. A minha formade fugir desse tipo de conversa.

- Não tenha tanta certeza Ian, o destino gosta pregar peças na gente. – Ele fala quase debochando da minha cara, e eu rosno em resposta. Odiava quando ele vinha com esses comentários chatos. Eu queria uma companheira, mas não é porque almejamos algo que podemos ter, as coisas sinplesmente não funcionam dessa forma.

Apesar desse aceio, sou uma pessoa ocupada o suficientr para perder tempo pensando nessa possibilidade. Uma possibilidade idiota. Já tinha se passado muito tempo, a esperança já nem existia de fato. Tudo não passava de uma fagulha fazendo fumaça demais.

Já faz oito meses que estou longe da alcatéia resolvendo alguns assuntos pendentes, como: tirar matilhas do caminho, trocar alfas, ir a apresentações de Lunas, que confesso ter um pouco de inveja dos alfas que encontraram sua outra metade.

Agora estou retornando a Vancouver, à pedido do meu Tau super preocupado, e da minha secretaria chata. Aquela cidade é tediosa mas as coisas sempre podem mudar, e espero que mudem, já liguei avisando que não quero que ninguém me incomode preciso descansar, os próximos dias ficarei preso na empresa, coisa que não é muito agradável. Além da grande responsabilidadd sobre as alcatéias, conselho e demais leis e tradições eu construí o meu próprio império. Black Construction, era o meu orgulho mudo, e embora às vezes eu fique tentado a jogar tudo para o ar e dar adeus a essa vida dupla, me vejo usando uma coisa para me livrar da outra, e o mais importante, me mantendo oculpado o bastante para não pensar em besteiras.

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