Sem mais um olhar para seu rosto manchado de lágrimas, ele saiu, querendo me interceptar antes que eu partisse.

Naquele momento, ele só se odiava por ter sido tão apressado, por não ter escutado mais cuidadosamente quando pegou a poção. Cada segundo que passava parecia outro prego em seu caixão.

Enquanto isso, eu estava sentada no carro indo para o aeroporto, observando a paisagem pela janela. A paisagem passava num borrão de verde e marrom, desconhecida mas de alguma forma reconfortante.

Além do motorista, havia uma Ômega da alcateia Lua Negra no carro. Ela era jovem, provavelmente no início dos vinte anos, com olhos gentis e comportamento delicado.

Ela continuava me oferecendo vários doces que eu nunca havia experimentado antes, cada um mais delicado e lindamente elaborado que o anterior.

Sorri levemente, tocada por sua consideração.

— Você realmente está cuidando muito bem de mim.

— Mas se eu continuar comendo, temo que não vou caber no meu vestido de Luna antes mesmo de chegarmos à